Treinador do Benfica, Jorge Jesus, não tem dúvidas de que a sua equipa vai subir de rendimento na segunda volta do campeonato, como tem sucedido em épocas anteriores.
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"O Benfica está num bom momento, mas ainda vai melhorar o seu jogo. Tem que ser ainda melhor, como, aliás, tem sucedido nos seis anos que estou aqui. Somos sempre mais fortes na segunda volta que na primeira. Há jogadores importantes para a equipa que estão a recuperar e que nos vão ajudar, em termos de opção, a ser mais fortes, até porque a época é longa", disse o treinador do Benfica, na antevisão do jogo com o Paços de Ferreira, agendado para segunda-feira.
Jogo com o Paços de Ferreira:
"Queremos fazer uma segunda volta pelo menos igual à primeira. Quanto à vantagem pontual, se temos pontos a mais, foi alguém que os perdeu para nós. A nossa ideia é sempre somar três pontos jogo a jogo, mas claro que esperamos um jogo difícil, como sempre sucede na Mata Real. Não há jogos fáceis. Espera-se casa lotada e faço votos para que os adeptos do Benfica nos apoiem e possamos sentir-nos na Luz. A maior parte do estádio será, com certeza, vermelho e com o apoio dos nossos adeptos a nossa tarefa será mais fácil".
A evolução de Samaris e de Cristante:
"Os jogadores novos necessitam de adaptação, tanto ao treinador como à equipa. As ideias que tenho para cada jogador não são as mesmas para qualquer um e por isso eles demoram mais a conhecer as minhas exigências. Tudo isso faz retardar a sua evolução, mas quando já estão aptos despontam. Samaris, Cristante e todos os que jogam numa posição mais delicada, como é o meio-campo, necessitam de tempo, mas estão a entrar no caminho certo. São muito nivelados e estamos muito satisfeitos com ambos. E o Rúben Amorim, que também é muito importante, está cada vez mais próximo do regresso".
Benfica é o último dos "grandes" a jogar na 18ª jornada:
"É um pormenor que não tem influência nenhuma, mas, pessoalmente, gosto mais de jogar depois dos outros. Porquê? Porque gosto mais. Temos seis pontos de avanço e podemos ficar com mais. Se os adversários não perderem, pelo menos ficaremos iguais ao que estávamos, mas jogar em último não tem influência".