ENTREVISTA, PARTE III - Argentino rendido ao que viveu, contando com o aspeto desportivo e atmosfera na cidade
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Belluschi exulta com o seu passado azul e branco, recordações que cintilam num museu instalado na sua consciência. “Não posso eleger um momento, tive três anos espetaculares, pela qualidade dos treinadores, o aspeto humano, os grandes jogadores de seleção. Fui vencedor, ganhei grandes títulos e a Liga Europa. Foi tudo perfeito e não podia pedir mais!", expressa, recuperando outros ingredientes de um balneário que patrocinava confiança.
“Havia a energia entre os sul-americanos, fossem argentinos, uruguaios, colombianos e brasileiros, falava-se uma mescla de português e espanhol, era gracioso, com muita animação e brincadeira. Essa energia foi fundamental para o sucesso e várias famílias ficaram amigas”, recua, situando o clímax na Invicta.
“A comemoração da Liga Europa foi algo único. De pequeno sonhava com uma conquista assim. Vivê-lo com esse grupo, conhecendo o esforço feito e lembrando como fomos recebidos, ainda mais notável. Andei com uma filha de três meses a passear pelas ruas com a Taça, cantando e vendo uma imensidão de gente eufórica. Do mais bonito que me aconteceu!”