Além das fragilidades defensivas, a formação do Jamor também tem revelado problemas em acertar com a baliza.
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O Belenenses começou o ano da forma mais desagradável para os seus adeptos, responsáveis, jogadores e técnicos: na receção ao Braga, os comandados de Pedro Ribeiro sofreram uma pesada derrota, por 7-1, numa partida em que ficaram bem patentes as fragilidades defensivas do plantel. Quando estão jogadas 15 jornadas, os lisboetas já sofreram 28 golos e, após o jogo com os bracarenses, eram a segunda pior defesa da I Liga. Apenas o Aves, último classificado, viu a sua rede balançar mais vezes.
Este é um registo que naturalmente preocupa a estrutura da SAD belenense, liderada por Rui Pedro Soares, apesar de não ser algo inédito nos últimos anos.
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Aliás, até não é preciso recuar muito tempo para encontrarmos números piores do que estes. Na época 2015/16, a defesa do Belenenses já tinha encaixado 32 golos com o mesmo número de jornadas, situação que na altura precipitou a saída de Ricardo Sá Pinto do comando técnico, ele que foi então substituído por Julio Velázquez, atual líder do Vitória de Setúbal.
Além da fragilidade defensiva, a produção atacante da equipa liderada por Pedro Ribeiro também está abaixo do desejado. Com apenas 12 golos marcados, o Belenenses é um dos ataques menos produtivos da Liga.
Com o intuito de melhorar estes números, o plantel belenense volta hoje ao trabalho para começar a preparar a receção ao Gil Vicente, agendada para domingo, no meio de algum desagrado dos adeptos, manifestado nas redes sociais. Recuperar animicamente os jogadores será uma das missões imediatas e mais importantes de Pedro Ribeiro, que no final do encontro deu conta de uma tremenda desilusão de toda a equipa, prometendo uma boa resposta.