Bebeto e o futuro do filho Mattheus: "Vamos ver o que vai acontecer"

O site "Guimarães Digital" adianta esta quinta-feira que o Vitória de Guimarães vai discutir com a SAD do Sporting a possibilidade de avançar para a contratação de Mattheus Oliveira a título definitivo.
Emprestado pelo Sporting até ao final da presente época, Mattheus Oliveira tem sido utilizado com frequência por Luís Castro e já foi decisivo em alguns jogos, somando três golos em 16 compromissos do campeonato, 12 dos quais como titular.

Em declarações à Rádio Santiago, Bebeto, pai do médio e antigo jogador que foi, por exemplo, campeão do mundo em 1994 nos Estados Unidos, revelou que Mattheus está feliz no clube vimaranense. "Quero o melhor para o meu filho. Quando ele foi para o Estoril, o Deco já tinha feito de tudo para ele ir para o Vitória, mas não foi possível na altura. Quando o Mattheus foi para Portugal a primeira ideia foi que ele fosse para o Vitória. Agora, ele tem um contrato de cinco anos com o Sporting, ainda está a acabar o segundo. Não sabemos o que vai acontecer no futuro. Ele gosta muito do Vitória, as pessoas receberam-no com muito carinho, não só os adeptos como a Direção. Esta passagem pelo Vitória está a ser muito importante para ele, vamos ver o que vai acontecer. O que é importante é que ele está muito feliz no Vitória", reforçou o ex-internacional brasileiro.

Por se sentir confortável em Guimarães Mattheus Oliveira terá recusado, em janeiro, uma proposta dos gregos do PAOK de Salónica. "Ele foi recebido com muito carinho no clube, teve a oportunidade de sair e não quis sair. Disse sempre que ia continuar, que só saía pela porta grande e fazendo o melhor pelo Vitória. Concordei com ele, porque o Vitória abriu-lhe as portas, como já tinha feito o Estoril", adiantou Bebeto que considera que o seu filho tem condições para integrar o plantel do Sporting: "O Mattheus foi contratado pelo Sporting e nunca vi um clube contratar um jogador e emprestá-lo a seguir. Acho que ele tinha condições para estar a jogar no Sporting. Não se sabe o que acontece ali, é o problema. É coisa política, extrapola o futebol. Isso influencia dentro do campo", assumiu.