
Emílio Macedo, presidente emblemático do Chaves, tem aos 92 anos a oportunidade de assistir a mais um grande momento do clube transmontano.
Corpo do artigo
Foi com Emílio Macedo na presidência que o Chaves carimbou a primeira subida da história do Chaves à I Divisão, em 1984/85, e quis o destino reservar-lhe outra sensação maior, passados tantos anos. A equipa agora orientada por Vítor Oliveira está a uma vitória de assegurar o regresso de mais um histórico ao principal escalão do futebol português. "Estou a viver com muita ansiedade e alegria muito grande. É especial para a cidade e para mim, é o prémio para o investidor, Francisco Carvalho e os filhos que têm lutado para que isto aconteça, e estou certo de que acontecerá esta sábado", disse Emílio Macedo a O JOGO online, sem disfarçar a emoção pela vida lhe ter permitido vivenciar um momento tão emocional, aos 92 anos, sendo ele "único sobrevivente" da fundação do Chaves, em 1949.
"Estou desde a primeira hora com o Chaves, por isso esta situação é para mim muito intensa. É muito importante para a região que o clube volte à I Liga. O futebol faz deslocar muita gente que gosta de vir a Chaves não apenas para a comida, porque aqui come-se muito bem, mas também a passeio. É uma cidade digna de ser vista. Se antigamente vinham com dificuldade no trajeto quer era um inferno para chegar a Chaves, agora é com facilidade impressionante, logo muita mais gente virá", realça o antigo líder dos flavienses, que este sábado vai ter de deixar de lado outro clube do coração.
"Também tenho o outro clube a que estou ligado, o FC Porto. Mas nunca deixaria de ver o Chaves numa altura destas para ir ver o FC Porto, amanhã não tenho alternativas do que ir a assistir à festa. Chegou, finalmente, a altura de mais um grande momento do Chaves", rematou.
