Ribéry e Robben estão em risco de falharam os jogos com o FC Porto. Nos maus resultados do Bayern, que são raros, a ausência dos dois jogadores é um facto em comum
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O alarme soou em Munique: Robben estará ausente durante algumas semanas e prevê-se que falhe os dois jogos com o FC Porto; Ribéry tem lidado com problemas recorrentes num dos tornozelos, apresentando limitações que condicionam a disponibilidade. E a pergunta que se faz é muito simples: estará o Bayern preparado para sobreviver à ausência de ambos? O presidente, Karl-Heinz Rummenigge, tem dúvidas. "Robben deve falhar os dois jogos com o FC Porto e se faltarem ambos, fica tudo mais difícil", frisou, não só em resposta ao desafio europeu, mas também em relação à capacidade de jogo da equipa.
Há um dado curioso: nos seis jogos de campeonato que o Bayern não venceu, Ribéry falhou cinco e Robben não esteve, ou teve problemas, como aconteceu agora, em três deles. Embora não falte qualidade ao plantel desenhado por Pep Guardiola, a dependência em relação ao holandês e ao francês encontra nesses dados uma prova irrefutável. A conjugação Xabi Alonso-Schweinsteiger e Gotze não garante desequilíbrios suficientes, sublinha a Imprensa alemã. Esse é um problema a curto prazo, embora o campeonato esteja controlado, e e exige prospeção de mercado para o colmatar: Robben tem 31 anos; Ribéry está a uns dias de completar 32. O empréstimo de Shaqiri ao Inter, por exemplo, tem sido questionado. Gotze e Muller podem descair para as alas, mas nenhum deles oferece o mesmo tipo de jogo e desequilíbrios de "Rib e Rob", como também lhes chamam na Alemanha.
Os jornais já avançam com abordagens: o brasileiro Roberto Firmino (23 anos), do Hoffenheim, é um dos candidatos apontados; Karim Bellarabi (24 anos), internacional alemão do Bayer Leverkusen, é outro dos nomes na agenda dos bávaros.