Médio argentino do Sporting, Battaglia, foi entrevistado pela TyC Sports, estação televisiva da Argentina.
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"Foi um momento difícil. Na Argentina já tinha sido apertado, mas não tão pesado como desta vez. Pensamos que lá [em Portugal] não acontece, mas... Não quero falar muito desse tema porque ainda há questões legais por resolver", assim referiu-se Battaglia, em entrevista à TyC Sports, à invasão de Alcochete por adeptos, alegadamente membros da claque Juve Leo. "Passámos muito mal. Entraram no balneário, agrediram-nos... Tive sorte, mas a um colega [Bas Dost] abriram-lhe a cabeça. Estávamos todos em pânico. Foi um momento estranho que não estávamos a perceber: encapuzados a entrar ali com uma atitude violenta. Foi duro. O que me passou imediatamente pela cabeça foi "ir embora"", acrescentou o médio na entrevista ao canal de televisão da Argentina. "Agora estou de férias, quero limpar a cabeça. Não foi a primeira vez, já nos tinham "avisado'... Depois verei o que fazer. Tenho contrato", concluiu.
"Acredita que foi a mando de alguém?", insistiu o jornalista antes da resposta de Battaglia: "Estão a investigar isso. Não vou dar a minha opinião. Meteu-se o Governo, mexeu muito... Nunca tinha visto isto antes no Sporting, que é um clube fantástico. Pensei que jamais aconteceria algo assim. Ficámos surpreendidos e sem saber como reagir".
Apesa do momento vivido na semana entre a última jornada da I Liga e a final da Taça de Portugal, o médio mantém um discurso positivo: "Estou em Portugal há cinco anos, estou muito bem, gosto do país, estou num clube lindo, a jogar Liga dos Campeões e Liga Europa. Não posso pedir muito mais", afirmou
A finalizar, o jogador do Sporting falou ainda da hipótese que terá tido de representar a seleção da Argentina: "Reunião com Sampaoli? Ganhei o lugar no Sporting e sempre tive esperança de estar na lista da Argentina. Já que sabia que era observado por estarem a ver o Marcos Acuña. A visita de Sampaoli foi uma injeção anímica", contou,