Em plena crise de confiança, tem no possível reencontro com o Boavista um tónico importante: a titular, marcou sempre.
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A atravessar uma das fases menos conseguidas desde a sua chegada a Alvalade, Bas Dost olha para a próxima jornada como uma oportunidade soberana para se reencontrar com os golos - assim Marcel Keizer mantenha a confiança no avançado e tenha para ele um lugar reservado no onze. Isto porque o 28 dos leões, em claro défice de confiança, terá no confronto com o Boavista um potencial reencontro com um dos adversários favoritos do holandês: não conhece outro resultado que não seja a vitória nos duelos com os axadrezados e, sempre que foi titular, marcou pelo menos um golo. O seu saldo frente ao oponente que o Sporting defronta a partir das 20h30 de sábado, no Bessa, é revelador: sete golos em cinco jogos.
Nos cinco jogos que leva contra o Boavista, Dost soma sete golos e até já bisou no Bessa
Pode ser este, assim, o tónico ideal para o goleador-mor e principal referência de ataque dos leões nas duas últimas épocas superar uma notória falta de confiança que atravessa. Essa quebra foi por de mais evidente nos últimos jogos, em que Bas Dost não só falhou oportunidades claras de golo, como evitou visar a baliza contrária, procurando antes servir um companheiro, quando seria ele próprio a tentar a sorte, em condições normais. As bancadas não perdoaram a sucessão de falhas e manifestações de falta de confiança e aos 59" da receção ao Portimonense, quando deu o lugar a Luiz Phellype, Dost ouviu vaias das bancadas de Alvalade.
O avançado, que nos 120 jogos que leva de leão ao peito marcou 91 golos, atirou cinco vezes a contar nos últimos quinze jogos (três de penálti). Faturou pela primeira vez ao FC Porto na Taça da Liga, marcou a V. Setúbal e Benfica e bisou na receção ao Braga, teve perdidas incríveis nos últimos três jogos, frente a Villarreal, Marítimo e Portimonense.
Frente ao Boavista, marcou sempre... que foi titular, tem um bis e um hat trick. A única ocasião em que ficou em branco foi na primeira volta, quando entrou aos 78", consumando o regresso à competição após dois meses de "baixa" devido a lesão. Não será um Chaves (12 golos em cinco jogos), mas pode ser a poção que falta.