Banguera, lateral do Felgueiras, superou uma lesão que o impediu de se destacar no Covilhã e agora é figura no onze de China.
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Edwin Banguera voltou a sentir o gosto de jogar futebol após ter superado um longo calvário, que o impediu de ganhar confiança na época passada, no Covilhã. O lateral-esquerdo estava emprestado pelo Gil Vicente aos serranos, com o intuito de adquirir experiência, mas realizou apenas seis jogos, fruto de uma grave lesão sofrida em novembro, que o deixou de fora dos relvados até ao final da época.
No Felgueiras, Banguera encontrou o clube ideal para se mostrar, estando a ser uma peça importante na equipa de Bruno China, que atravessa a melhor fase da época, com quatro vitórias seguidas e a subida ao terceiro lugar. "Objetivos? A melhor forma de chegar longe é escalar um degrau de cada vez. A ideia é ficarmos nos quatro primeiros, mas temos de ir jogo a jogo e no final vamos ver o que merecemos", explica o lateral, um dos esteios da defesa do Felgueiras, a melhor da zona norte, com dez golos consentidos. "O segredo tem sido a união da equipa; sabemos que quando não sofremos, estamos sempre mais perto de conseguir vitórias. Não adianta fazer golos se sofrermos muitos", conta, recordando como a equipa ultrapassou os cinco desaires consecutivos.
"Na fase menos positiva nunca deixámos de trabalhar e de acreditar; o míster passou sempre uma mensagem positiva. Tirando um ou dois jogos, nunca fomos inferiores aos adversários, apenas não conseguíamos finalizar algumas oportunidades e os outros foram mais felizes", ressalva o colombiano, 25 anos, que tem o sonho de voltar à Liga Bwin, na qual chegou a jogar em 2019/20, pelo Gil Vicente (12 jogos). "Na I Liga és obrigado a estar sempre focado, há mais qualidade e a intensidade é diferente. Aqui, às vezes cometemos erros primários e estamos a tentar corrigi-los, para ficarmos preparados para chegar ao topo."