"Baku é um mini Dubai. Foi a forma que arranjaram para cativar os jogadores a vir"
Guarda-redes português está no Zira FK, é o menos batido do Azerbaijão e venceu fora o adversário do Braga. A O JOGO explica o que leva os rivais a puxarem para o mesmo lado. Apesar de ter chegado ao Azerbaijão sem conhecer nada do país e do clube, ficou agradavelmente surpreendido com tudo o que tem visto
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Guarda-redes menos batido na liga do Azerbaijão, com 13 golos sofridos em 23 jornadas, Tiago Silva tem estado em destaque ao serviço do Zira FK e conhece bem o Qarabag.
Como surgiu a oportunidade de ir para o Azerbaijão?
-Na época passada, no Trofense, descemos de divisão. Estava com alguns problemas pessoais e em termos desportivos fui alternando o banco com a titularidade. Não tive uma época regular. Todas as propostas que tive de clubes portugueses não serviam para me valorizar. Assim que apareceu a oportunidade de vir para o Azerbaijão, aceitei de imediato, um bocado de forma inconsciente, porque não conhecia nada do país e do clube, mas vi que era uma oportunidade e um escape para os problemas que tinha. Decidi arriscar. Como costuma dizer-se, cheguei aqui apenas com a mochila às costas. Aluguei casa e vivo sozinho. Não tenho portugueses na equipa, apenas brasileiros. A adaptação não foi fácil, sobretudo no primeiro mês, porque comecei a pré-época na Turquia, onde fizemos o estágio, e aí era apenas comer, treinar e dormir. Agora sinto-me completamente integrado.