Estupiñán tem melhor média de golos que internacionais colombianos que alinham na Europa e despertou interesse de Rueda.
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Oscar Estupiñán continua inspirado e a ser decisivo no V. Guimarães, dando razão a João Henriques quando decidiu resgatá-lo da equipa B.
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O bom momento do avançado colombiano, confirmado na segunda-feira com o golo, de cabeça, no Jamor, que resultou no empate a um com o Belenenses, não está a passar despercebido aos responsáveis da seleção da Colômbia.
Reinaldo Rueda, treinador que sucedeu a Carlos Queiroz, tem recebido informações do departamento de observação da Federação sobre o atacante do Vitória e é possível que seja incluído na pré-convocatória dos próximos compromissos da Colômbia, no final de março, em casa, com o Brasil, e no Paraguai, para a fase de qualificação do Mundial de 2022.
Com o Belenenses, o ponta de lança fez o sétimo golo no total das competições - estreou-se a marcar para a Taça da Liga, na Luz, com o Benfica - e para o campeonato apontou o sexto em sete jogos, o que dá uma média de 0,86 golos por partida.
Estupiñán tem assim uma média superior a qualquer um dos outros avançados colombianos que jogam na Europa e que habitualmente são chamados à seleção. Luis Muriel, da Atalanta, tem 12 golos em 19 jogos (0,63 de média) e Falcao, agora no Galatasaray, soma cinco em 8 jogos, o que dá 0,62 de média. A diferença do jogador do Vitória para outros internacionais é ainda maior: Duván Zapata (Atalanta) tem oito golos em 21 jogos (0,38), James Rodríguez (Everton) tem cinco em 15 jogos (0,33), Alfredo Morelos (Rangers) leva sete em 21 (0,33) e Luis Suárez, do Granada, contabiliza cinco golos em 19 jogos (0,26).