
EPA/Mário Cruz
Agressividade e velocidade do mexicano são argumentos que Rui Vitória estará a equacionar lançar perante um eixo da defesa dos russos que inclui um central de 28 anos e mais dois já com 35.
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Rui Vitória está a preparar a estratégia para a receção desta terça-feira ao CSKA Moscovo e nos seus planos está a renovação da linha da frente, com a entrada de início de Jiménez a ser, nesta altura, uma opção em que o técnico estará focado e cuja materialização visará, sobretudo, dar maior acutilância, agressividade e velocidade no último terço do terreno e nas imediações da área.
Titular indiscutível desde que arrancou a época, Seferovic deverá ser o "sacrificado", caso o técnico das águias cimente e avance com a entrada do camisola 9, numa escolha que se prenderá com o maior desgaste que o dianteiro helvético sofreu nas últimas semanas, pela caminhada permanente no onze do Benfica, dupla jornada a titular pela seleção suíça, e de novo em cena na receção ao Portimonense. Já o mexicano ainda não ouviu o apito inicial no onze encarnada nesta temporada, fez apenas um jogo pela sua seleção e entrou na ponta final do último encontro das águias.
Rui Vitória estará assim a equacionar a renovação da posição mais adiantada da equipa, antevendo benefícios importantes do embate de um Jiménez mais fresco, intenso e rápido, perante um eixo da defesa do adversário russo, que alinha com três centrais, dois deles veteranos (os irmãos Berezutskiy têm 35 anos) e outro mais jovem (Vasin tem 28). E o camisola 9 das águias, pela forma como costuma derivar também para as alas, poderá ainda explorar o adiantamento dos dois laterais (habitualmente Mário Fernandes e Schennikov), ambos muito ofensivos.
A decisão ainda não foi amadurecida por Rui Vitória, o que resulta também das dúvidas em torno do estado físico de Jonas. O avançado foi convocado, mas ainda não tem presença garantida no onze. E, perante esta dúvida, o técnico avalia ainda outras combinações ofensivas que impliquem menos mexidas no onze.
