Iago Santos recusou convites de Portugal, Brasil e Turquia para prosseguir a carreira na Arábia Saudita, onde vai trabalhar com Vítor Campelos. A proposta pesou nos bolsos.
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Iago Santos assinou um contrato de dois anos, mais um de opção, com o Al Taawon, da Arábia Saudita. O Moreirense pretendia a permanência do central, mas o desejo tornou-se impossível de concretizar. "Não podia declinar a proposta do Al Taawon. Recebi vários convites através do meu empresário [n.d.r. Júlio Aguiar], até de Portugal mas aqui a minha preferência ia para o Moreirense. Acabei por recusar algumas propostas do Brasil e da Turquia e aceitei a da Arábia Saudita. Até o presidente Vítor Magalhães a considerou irrecusável quando teve conhecimento dela", esclareceu o central.
Iago explicou depois a saída imediata do plantel. "Foi uma decisão tomada numa conversa com o treinador e o presidente, em que chegámos à conclusão que não valia a pena arriscar uma lesão", disse o defesa, sublinhando que, aos 28 anos, a vertente financeira adquiriu uma importância significativa. O brasileiro viaja no final do mês para o Médio Oriente e, na hora da despedida, recusou qualquer mágoa. "Foi o clube que me abriu as portas para voltar ao futebol português [antes jogara na Académica] e só tenho a agradecer. Passei três bons anos e fui sempre bem tratado", sustentou. Amargo de boca leva apenas a perda do quinto lugar, na época passada. "Andámos praticamente toda a época nessa posição, mas perdemos o último jogo com o V. Guimarães e caímos para sexto", referiu, atribuindo também nota positiva à atual campanha.
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E em termos de futuro, Iago Santos acredita que o Moreirense vai continuar a crescer. "O presidente é ambicioso e a construção da Academia revela por si só no que pretende transformar o clube".