Ataque à Academia: sessão de instrução interrompida por engano dos serviços prisionais

A primeira sessão da fase de instrução do processo sobre o ataque à Academia de Alcochete, em maio de 2018, foi interrompida na manhã desta terça-feira devido a um alegado erro dos serviços prisionais no transporte de arguidos.

"Vai começar, se começar, depois do almoço. Este processo tem circunstâncias que não são típicas, ao contrário do que é comum, foi permitida a entrada nas diligências de instrução não só ao público, mas também aos jornalistas. Algo que a lei não prevê e, por isso, os meus colegas invocaram a nulidade", começou por afirmar Miguel Matias, advogado de um dos arguidos, aos jornalistas presentes no Campus de Justiça, em Lisboa, prosseguindo:

"Alguns arguidos tinham requerido a presença aqui e não estavam porque, aparentemente, terá havido um engano dos serviços prisionais, que em vez de os trazerem para aqui [Campus de Justiça], os levaram para o tribunal do Barreiro. São estas as circunstâncias que têm, para além de outras", acrescentou Miguel Matias.

A sessão deverá, então, ser retomada após o período de almoço.