Arguidos no acaso do ataque à Academia do Sporting, ocorrido em maio passado, vão continuar em prisão preventiva.
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Os arguidos no acaso do ataque à Academia do Sporting, ocorrido em maio passado, vão continuar em prisão preventiva, informou esta quarta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa em comunicado.
"Relativamente aos factos ocorridos na Academia do SCP em Alcochete, a 15.05.2018, o Tribunal da Relação de Lisboa pronunciou-se já, em 8 acórdãos, pela manutenção das medidas de coacção de prisão preventiva aplicadas aos arguidos, considerando-as necessárias, proporcionais e adequadas, atentas as necessidades e exigências cautelares e as penas abstractas previstas para os crimes indiciados. Em três destes acórdãos, o TRL, chamado a pronunciar-se quanto aos crimes concretos imputados aos arguidos recorrentes, conclui pela verificação de fortes indícios dos mesmos", surge escrito.
Os 37 arguidos que estão em prisão preventiva ao abrigo deste processo são suspeitos de vários crimes, entre os quais terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.
Na sequência do ataque à academia, nove futebolistas rescindiram os contratos com o clube. Rui Patrício, Rafael Leão, Daniel Podence e Gelson Martins saíram em litígio com o Sporting e transferiram-se para outros clubes, enquanto Ruben Ribeiro ainda está sem clube. Bas Dost, Bruno Fernandes e Rodrigo Battaglia voltaram atrás na decisão de abandonar o Sporting, enquanto William Carvalho saiu para o Bétis, após acordo do clube espanhol com os leões.