Após o último apito foram lançadas tochas para a pista quando os jogadores iam agradecer apoio.
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O final da partida de no Bonfim, onde o Benfica empatou a um golo, ficou marcado por momentos de contestação dos adeptos encarnados. No topo sul, onde ficaram as claques das águias e de onde saiu um apoio constante ao longo de todo o jogo foi de onde também, mal o árbitro João Pinheiro deu por terminado o encontro, se ouviu um forte coro de assobios.
Além disso, e numa altura em que os jogadores das águias se dirigiam cabisbaixos e em passo lento na sua direção para agradecer o incentivo dado nos 90 minutos, foram lançadas várias tochas e outros artefactos pirotécnicos, que ficaram longe dos atletas do Benfica dada a distância das bancadas para o relvado, separada por uma pista de tartã.
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Com mais dois pontos deixados em campo, os jogadores do Benfica deixaram Setúbal de semblante carregado, algo bem notório quando, um a um, foram entrando no autocarro. Mesmo assim, enquanto os responsáveis pela segurança o permitiram, alguns adeptos com crianças foram pedindo autógrafos e fotos, solicitações acedidas pela maioria dos atletas. Não houve incidentes na ida do autocarro de Setúbal até ao Seixal, onde havia polícia de prevenção, mas sem adeptos à vista.
Makaridze na mira dos encarnados
Makaridze disse no final do encontro com o Portimonense que, mais do que os outros encontros queria vencer o Benfica, nem que "tivesse de perder os que faltam até ao final da época", e os adeptos do emblema da Luz não perdoaram as palavras. Ontem, quando o guardião sadino foi para a baliza próxima do topo Sul, onde se encontravam os adeptos encarnados, ouviu um coro de assobios, que prolongou-se durante toda a segunda parte, sobretudo quando tinha a bola na sua posse. Mas a verdade é que no final foi Makaridze a sair com um sorriso rasgado.