Declarações de José Mota, treinador do Farense, após o empate em casa do Benfica (1-1), em jogo da 13.ª jornada da Liga Betclic
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Roger Schmidt foi assobiado quando fez a primeira substituição. Isso alterou a sua estratégia de alguma forma? “Não, não tem como. Não temos uma varinha para mudar as coisas assim, o processo está lá e são os jogadores que têm de se agarrar quando há uma assobiadela monumental. Eu disse aos meus jogadores para não ouvir, porque podia ser contraproducente. É claro que pode intranquilizar um pouco o Benfica, mas os jogadores deles estão habituados a este tipo de ambientes, os meus é que não. Esta assobiadela foi forte, sabia perfeitamente que os podia intranquilizar e se calhar intranquilizou um pouco e galvanizou o Benfica, porque isto faz sentir por dentro que se tem de conseguir. Essa exigência dos adeptos do Benfica também fez com que... quando se está meio adormecido, isso acorda toda a gente. Para nós podia ser contraproducente, mas os meus jogadores estavam convictos e conscientes das dificuldades e conseguiram ter um resultado positivo.”
Crença: "Esta equipa acredita muito. Muitos destes jogadores estão a fazer a primeira aparição na I Liga, mas têm talento e o trabalho que fazem durante a semana proporciona estes espetáculos. São jogadores que acreditam no processo e no treinador e desenvolvem tudo isso. O Farense contra os grandes fez sempre bons jogos, disputou o jogo pelo jogo e o resultado foi sempre uma incógnita. Isso foi bom para que os jogadores acreditem."