O médio brasileiro garante que, apesar dos salários em atraso, os jogadores se têm alimentado.
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Assis negou que os jogadores do Beira-Mar "passem fome", como foi alvitrado na semana passada pelo Sindicato dos Jogadores. "As vezes dizem-se coisas sem pensar. Se houvesse jogadores a passar fome, conseguiam ter a intensidade em campo que apresentam?"
Os salários em atraso "existem e complicam", mas o grupo tem conseguido apoiar-se. "Esperamos que resolvam os problemas", pediu o médio de 24 anos, principal ativo da SAD do Beira-Mar. "Não vou rescindir contrato por justa causa, vou ficar até ao fim e com os meus companheiros, deixar uma boa imagem defendendo o Beira-Mar e a nós", referiu o jogador, que, tal como o plantel, espera pelos salários em atraso. Sobre o futuro e uma alegada transferência, prefere esperar. "Não adianta falar por falar. Não há nada concreto com qualquer clube português ou estrangeiro", terminou Assis, que, com o restante plantel, regressa esta tarde aos treinos. Apesar de não ter havido pagamento de salários, os jogadores retomam a normalidade no trabalho.