
Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting
Rogério Alves, presidente da MAG do Sporting, após a aprovação dos exercícios financeiros de 2019/20 e 2020/21.
Assembleia Geral: "Decorreu de forma extremamente serena, muito bem organizada, toda a gente teve oportunidade de falar, os trabalhos decorreram com enorme civismo e capacidade de ouvir. Os órgãos sociais deram resposta ao que lhes foi perguntado."
AG legal: "A Assembleia Geral, analisada pela mesa, realizou-se conforme com a lei, correspondeu à repetição da votação das contas dos últimos dois anos. Não teve qualquer reparo dos auditores. Tudo se passou de acordo com a legalidade, para além de opiniões avulsas, que temos de respeitar mas não temos de concordar, porque a decisão é dos órgãos legítimos e a AG realizou-se."
É uma "aprovação" de Frederico Varandas? "Não é isso que está em causa. Há uma robusta, sólida e claríssima votação a favor das contas. As pessoas perceberam que votar favoravelmente é bom para o Sporting, não é bom para o conselho diretivo A ou B ou para qualquer outro órgão. É importante que os sócios compareçam em número tão representativo quanto possível. Os sócios vieram dizer que queriam aprovar por esmagadora maioria as contas. As ilações políticas serão analisadas pelo Conselho Diretivo."
Boa aposta ser em dia de jogo? "Não é uma questão de aposta. É a questão de aproveitamento de um momento em que os sócios se mobilizam para ter mais representatividade nas decisões. Não é fácil mobilizar os que moram longe, os que trabalham. Se votarem 500 pessoas há. uma, se votarem 5000 ou 10 mil há representatividade mais robusta. É uma coincidência feliz que consigamos aproveitar um dia de grande mobilização para conseguirmos a maior representatividade possível. Foi uma vontade de dizer "presente, estou aqui, o clube pode contar comigo para quando é necessário que eu intervenha nos desígnios do clube". Foi uma amostra muito representativa do interesse dos sócios do Sporting. Para o clube é muito importante ter as contas aprovadas."
Contas: "Pode ter rasgado a opinião sobre pontos de vista diferentes. Com milhares de sócios as opiniões podem ser diferentes,mas temos de as saber analisar. Temos de saber gerir a diferença, ouvindo e debatendo. Desejo que nesta caminhada até às eleições, daqui a cinco meses, saibamos manter este alto nível de civismo e apresentar propostas alternativas para que os sócios possam votar. Não criar atrito ou quezílias e sim união e um clima de forte de defesa em torno do clube, que é disso que ele precisa."
