Mercado saudita sondou extremo e isso afetou rendimento. Amorim confia no regresso aos melhores dias; Não se esperam propostas de última hora no derradeiro dia de mercado para os árabes e todos no Sporting acreditam que o britânico fica e voltará à boa forma. É o abre-latas por excelência da equipa.
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É o último dia de mercado para os emblemas da Arábia Saudita poderem tentar exercer o seu poderio financeiro, mas, ao que apurou O JOGO, Edwards saiu da equação do Al-Nassr e agora o futuro profissional do britânico está trancado no Sporting.
Nos últimos dias de agosto, os leões estudaram possíveis investidas por um extremo-esquerdo, mas ficaram tranquilos com a vontade do jogador em manter-se de verde e branco, recusando abordagens abaixo da cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. Como tal, rejeitaram até nomes sugeridos, pois a SAD acreditou que ficaria com demasiados jogadores para a mesma posição.
A certeza de que vai continuar no Sporting ajudará o britânico a "limpar" a cabeça e a focar-se nos objetivos individuais e coletivos no relvado. Sabe O JOGO que a equipa técnica acredita mesmo que o canhoto vai subir os níveis exibicionais.
Admitindo que o jogador tem sempre algumas dificuldades nos arranques de temporada, principalmente devido a índices físicos, Amorim não está insatisfeito com o rendimento do canhoto, que até começou a titular a temporada. Salientando aspetos a melhorar, tanto na decisão no último passe como também no capítulo defensivo, o britânico foi titular diante do Vizela e em Rio Maior, perante o Casa Pia, mas perdeu o lugar no onze nos jogos seguintes: tanto pelo fulgor de Paulinho, que marcou quatro golos nas três primeiras jornadas, como pelo aparecimento de Hjulmand que, ao jogar com Morita ao lado nos dois últimos encontros, deixou Pedro Gonçalves com a vaga restante no ataque. Será decisivo que Edwards evolua no processo defensivo, mas Amorim mantêm-no em grande conta e espera que seja o maior abre-latas da equipa em jogos apertados. Com 12 golos e dez assistências em 2022/23, o ex-V. Guimarães vai ter o seu momento para desequilibrar.
Personalidade reservada dificulta
Edwards não domina a língua portuguesa e é também um jogador reservado. Se com outros atletas Rúben Amorim fala frequentemente, dentro e fora de campo, com o britânico existe uma comunicação muito mais concisa. Apesar disso, sabe O JOGO que o técnico transmite confiança ao jogador e que recebe deste a compreensão quanto às ideias de jogo. A meta de Edwards é voltar ao onze, destacar-se e valorizar-se. O treinador mantém-no como elemento preponderante para entrar na equipa a qualquer momento.