Os dois técnicos portugueses prestaram declarações à Imprensa após o término do jogo entre Nacional e Belenenses SAD, que terminou com um nulo. Luís Freire mostrou-se insatisfeito com o resultado caseiro; Petit considerou o marcador justo.
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- Luís Freire (Treinador do Nacional): "Não estou satisfeito com o resultado. À partida sabíamos que este jogo seria difícil. O adversário tinha uma linha de cinco defesas, com os laterais projetados, dois médios muito físicos e avançados rápidos na frente. Sabíamos que seria muito complicado desequilibrar, mas a nossa equipa assumiu o jogo, desde o primeiro minuto, e tentou ao máximo pegar naquilo que era o jogo com bola.
O Belenenses teve capacidade de pressão na primeira parte, pressionando alto. Muitas vezes quebrámos essa pressão e chegámos ao meio-campo ofensivo e tivemos algumas oportunidades e por pouco não chegámos ao golo. Tivemos várias oportunidades na primeira parte e o adversário teve também uma ou duas.
Na primeira parte tivemos mais organização ofensiva, com o adversário a procurar jogadas pelos corredores laterais, e o resultado até se pode aceitar, mas já com um ascendente do Nacional.
A segunda começa logo com uma grande oportunidade e a partir daí foi meia hora do melhor que a nossa equipa produziu este ano. Houve muita mobilidade e uma intensidade muita alta, sempre à procura do golo. A partir de uma certa altura, o Belenenses ficou sem capacidade de pressão. Nos últimos 15 minutos quebrámos um bocado. Fizemos o que podíamos e o que não podíamos. Faltou foi o golo. É mais um ponto na caminhada.
Voltámos a não sofrer golos, mas temos de continuar a melhorar. Ainda não perdemos neste campeonato. Temos saudades que os nossos adeptos compareçam, vamos ver se isso é possível".
- Petit (Treinador do Belenenses SAD): "Foi um jogo bem disputado, com boas dinâmicas. As duas equipas foram à procura do golo, com dinâmicas diferentes. Uma primeira parte em que o Nacional tem uma oportunidade, numa bola parada, com o André (Moreira) a fazer uma boa defesa. Mas antes tivemos duas ou três oportunidades.
Uma com o Rúben (Lima), outra com um passe a rasgar e o Miguel (Cardoso) podia ter finalizado de primeira e acaba ao lado e depois uma fantástica, desde trás, com o Cassierra a chegar atrasado.
Foi um jogo dividido na primeira parte e bem disputado. Na segunda parte houve a substituição do Henrique que tinha uma amigdalite há dois dias e mostrou espírito de sacrifício ao querer jogar, mas a humidade na Madeira não é fácil e tivemos de mudar.
Mudámos as dinâmicas, com o Esgaio a fazer de terceiro central de fora. O Nacional teve mais bola na segunda parte. Nós a tentar sair em transição, tentando lançar mais alguns jogadores. Temos aqui jogadores que estavam há seis ou oito meses sem competir. Demos uma resposta fantástica.
Lançámos três jovens na frente com menos de 21 anos. É um empate que se ajusta. Vamos agora nesta pausa analisar aquilo que fizemos bem e aquilo que não fizemos tão bem, tentando corrigir e continuar, pois isto é uma maratona".
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