Os dragões têm presença garantida na fase de grupos da Liga Europa, mas para arrecadar pouco mais de 20 milhões de euros é necessário chegar à final e vencer. A fase de grupos da Champions valeria o dobro.
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Liga dos Campeões soa sempre a excelentes encaixes financeiros e, por essa razão, é uma das metas prioritárias dos maiores clubes europeus. O FC Porto não escondeu que aceder à fase de grupos era a primeira da temporada. A despedida, numa fase ainda incipiente desta prova, afastará os dragões da possibilidade de alcançar os prémios que desejavam para fazer face a um investimento que já excede os 62 milhões de euros. Na época passada, por exemplo, o FC Porto faturou 78,44 milhões de euros por ter chegado aos quartos de final. Na Liga Europa, nem a um terço pode aspirar.
As perspetivas financeiras na Liga Europa ficam muito aquém das oferecidas pela Liga dos Campeões. O montante máximo que estará acessível aos portistas é pouco superior a 20 milhões de euros. E, para isso, é obrigatório vencer a final da competição e conseguir triunfos suficientes na fase de grupos para se apurar em primeiro lugar. Ou seja, não chega a metade do prémio que o clube arrecadaria só por entrar na fase de grupos (acima de 40 M€). Fora o resto...
A Liga Europa está, pois, longe de ser um prémio de consolação para uma equipa que se habituara a uma longa sequência de presenças na Champions. Era, aliás, a par de Real Madrid e Barcelona, recordista de participações nesta prova milionária. O FC Porto de Sérgio Conceição goza apenas da vantagem de garantir o acesso direto à fase de grupos da Liga Europa, onde ainda não chegaram o V. Guimarães e o Braga, que estão bem lançados para chegarem ao play-off.
O FC Porto já não participava na Liga Europa desde 2010/11, época em que venceu uma final inédita, por ser contra o Braga. Os portistas, na altura comandados por André Villas-Boas, festejaram, em Dublin, o golo solitário de Falcao.
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