
O presidente do Sporting disse nos Açores que a luta deste e de outros clubes pela "modernização e proteção do futebol português" é já um caminho sem retorno. "Há regras e tiques medievais que não fazem sentido no século XXI", enfatizou
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Ao segundo dia do périplo pelos Açores, e após conversar com alguns responsáveis políticos em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, o presidente do Sporting prometeu que a luta "deste e de outros clubes" pela "modernização e proteção do futebol português" é já um caminho sem retorno.
"Não é apenas a vontade do Sporting que está em causa. Limitámo-nos a dar voz ao que os clubes querem há muito tempo. E o que pretendem é um futebol diferente, mais moderno, protegido, com árbitros profissionais que tenham meios disponíveis para fazerem cada vez melhor o seu trabalho. Querem também dirigentes mais envolvidos na luta do fair play e da verdade desportiva e os adeptos mais envolvidos e focados naquilo que é o espetáculo e não no que se passa fora das quatro linhas. O ganhar deve ser pela superação e não pelo obscuro e manipulável. Infelizmente algumas instituições tardam em verificar que isso só está a prejudicar o futebol. Mas não temos dúvida de que mais cedo ou mais tarde, e vai ser muito mais cedo do que as pessoas pensam, as coisas vão começar a mudar", enfatizou o líder leonino.
"A exigência de mudança", garantiu ainda Bruno de Carvalho, é algo que "partirá de todos". "No século XXI, não faz sentido um futebol com regras e tiques medievais", vincou.
