Treinador do Sporting abordou Bas Dost, Piccini, André Pinto e Rafael Leão após o encontro com o Plzen, ganho por 2-0.
Corpo do artigo
Jorge Jesus gostou do triunfo frente ao Plzen, mas também do facto de visitar a República Checa sem golos sofridos. "Era importante ganhar sem sofrer golos e foi o que fizemos. Podíamos ter saído daqui com mais um, pois o Mathieu e o Bruno Fernandes tiveram ocasiões para isso, mas eles também nos apertaram um bocado no último período, com dois avançados muito grandes na área que nos criaram algum frisson", analisou o treinador do Sporting, que explicou a alguns adeptos por que motivo a equipa não foi atrás de uma goleada. "Isto não é como jogar para três pontos. Fomos uma equipa segura, com qualidade de circulação de bola, que praticamente não correu riscos na perda de bola. Marcámos o 1-0 num momento decisivo e não fomos uma equipa ansiosa, mas os adeptos pensam que tem de se ganhar por 3-0 ou 4-0 no primeiro jogo. Isso já não existe e às vezes podemos irritar os adeptos. Fomos uma equipa muito segura, com experiência, e vamos para a República Checa melhor do que como começámos hoje", afirmou Jesus.
E, mais à frente, atribuiu aos leões "60 por cento de hipóteses de seguir em frente", confiando em três "reforços" na segunda mão. "Teremos, de certeza, o Bas Dost, o Piccini e talvez o André [Pinto]. Já o Rafael Leão é que não. Em dez dias, o Sporting fará quatro jogos, é muita fruta, mas queremos estar lá e temos de arranjar fruta boa para passar estas etapas complicadas", disse.