Artur Jorge, treinador do Braga, fez a antevisão do jogo de sábado (18h00), contra o Farense, relativo à quinta jornada da I Liga.
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Farense: "Tivemos uma semana limpa para preparar este jogo. A minha expectativa é encontrar muitas semelhanças com o adversário que tivemos na jornada anterior [Moreirense], uma equipa muito competitiva e combativa, que se apresenta da mesma forma. Jogar no São Luís é sempre difícil, espero um jogo de elevada exigência, teremos de estar ao nosso melhor nível para somar um objetivo claro, somar mais uma vitória e que a equipa que apresente bem, do primeiro ao último minuto, e ter uma exibição que nos permita estar mais próxima de ganhar, mais condizente com a qualidade da equipa."
Ciclo infernal: "Vamos entrar num período de densidade competitiva. Até início de outubro vamos ter seis jogos, quatro para a I Liga. Vamos jogar de três em três dias e há a necessidade de podermos ser mais competitivos em todas as competições. Queremos batalhar pela vitória em todos os jogos, lutar pelo melhor e este bloco de quatro jogos vão representar muito para nós, o de cimentar dos lugares cimeiros que queremos ter. Valorizar este jogo, mas também este mês, que será de grande exigência e espero ter toda a gente disponível."
Duelo entre filho e pai: "Poderá ser expectável que seja titular. Mas, olhamos para o Farense como um todo, pelas suas dinâmicas. Obviamente que é um momento de alguma satisfação não só para mim como para o Artur [filho], mas também de algum desconforto, que talvez seja pior para ele. Uma vantagem que temos é que nos conhecemos muito bem, sabemos o quão competitivos somos e não espero outra coisa que não um Artur a liderar um Farense determinado para contrariar aquilo que eu quero também. É um momento de alguma anormalidade na nossa Liga, mas cada um de nós vai fazer o melhor. Se houve alguma aposta? Evitámos falar esta semana para manter o foco na equipa e no jogo."
Nível exibicional: "Não tivemos uma primeira parte [contra o Moreirense] condizente com o valor da equipa e o alerta, para todos, jogadores e treinador também, deve manter-se para não cairmos no mesmo erro, temos que estar preparados para perceber que o adversário nos vai criar muitos problemas, porque tem qualidade individual e coletiva, é muito combativa quer ganhar o jogo em cima de uma exibição de grande demonstração de caráter e qualidade, são esses os carimbos que queremos ver nesta equipa em todas as competições."
Golos sofridos: "O importante é avaliar o resultado final. A margem de crescimento existe, pode ser melhorada e para que possamos ser regulares e equilibrados, assente na vitória. O que fica registado é a vitória. Sofremos mais do que queremos, mas tem uma grande capacidade ofensiva e marcámos em todos os jogos."
Abel Ruiz regressa sem minutos na seleção: "Obviamente que regressa com a felicidade de estar presente numa das grandes seleções mundiais. Acredito que para ele e para os outros, que tiveram uma oportunidade, seja sempre um momento de felicidade e é sinal dos seus trabalhos no clube. Todos chegaram determinados."
Tragédia na Líbia: "[Falei com ele [Al Musrati] e o que me foi dito é que a família não vive na zona mais afetada. Triste pelo que aconteceu, mas sem relação direta com o Al Musrati."
Renovação de Álvaro Djaló: "Será sempre um exemplo para os jogadores da formação, sendo que temos uma equipa [principal] extremamente competitiva e o grau de dificuldade aumenta. Esta é a sua época de afirmação plena e a renovação é inteiramente justa de um jogador que tem tido um papel de destaque. Que apareçam mais jovens da formação e que se consigam impor."