Artur Jorge: o que o deixa "ligeiramente irritado", o terceiro lugar e ainda Rolando
Treinador do Braga está determinado em retirar o máximo de rendimento dos jogadores e afasta a ideia de uma equipa em queda
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Momento da equipa e sistema tático: "O que me deixa ligeiramente irritado é olharmos para o lado negativo das coisas. A equipa está preparada, os jogadores são competentes e já deram provas. Nesta altura temos de ir buscar o que temos de positivo. Tenho o privilégio de ser o treinador de um dos grupos mais fortes de Portugal, sem dúvida. O desafio é que os jogadores sejam iguais a eles próprios. Não estou a pedir-lhes nada de mais, eles querem ganhar e estão habituados a ganhar. Encontrei a equipa preparada e determinada a conseguir ser capaz de vencer o próximo jogo. Quanto à minha forma de jogar, tenho as minhas ideias e não abdico delas; quero passar essa mensagem aos jogadores, sabendo que o tempo de trabalho é ainda muito curto para o que possamos fazer. Vamos ter algumas dinâmicas muito pessoais".
Ideias como treinador: "Sou um treinador de grande exigência, uma forma de extensão dos nossos adeptos. A ambição tem de fazer parte de nós e sou um treinador muito rigoroso nos cuidados, na preparação. Tenho uma ideia bem clara, que já passei aos jogadores, olhando para o rendimento".
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Terceiro lugar: "O Braga tem de ter sempre ambição, tem objetivos bem definidos e temos de lutar por eles. O Braga já esteve nessa posição, está agora mais afastado, e a preocupação agora é vencer jogo a jogo. Vamos continuar a lutar e a olhar para cima. Acredito que se vencermos os jogos até ao fim vamos ter fortes possibilidades de conquistar novamente o terceiro lugar".
Aves: "É um jogo muito difícil, ao contrário do que se possa pensar. Dvemos ter o máximo respeito pela equipa adversária. Apesar de o Aves não ter conseguido a permanência, os jogadores podem ter objetivos mais pessoais, de promoção e valorização. Eles não têm nada a perder. Nós temos muito mais para dar".
Despenalização de Rolando: "Seria de todo sensato que se despenalizasse o Rolando, reconhecendo-se o erro cometido na jornada anterior".