Artur Jorge no final do Braga-Benfica: "Demos, a palavra é mesmo essa, um golo ao adversário"

Abordagem ao jogo: “Abordagem começa mal, através de um erro individual. Era muito dificil o que teríamos de fazer, depois de logo aos três minutos termos dado, a palavra é mesmo essa, um golo ao adversário. A partir daí tivemos uma primeira parte equilibrada, uma tentativa nossa de reação, permitir mais espaço ao Benfica e a jogar mais em transição e nós mais próximos da baliza contrária. Uma segunda parte completamente dominada por nós, em que tentámos de todas as formas o golo do empate. Fizemos muito mais do que o jogo nos dava. Ficámos com a desilusão e o sentimento de que fizemos um bom jogo, de grande intensidade de grande domínio. Mas não levámos pontos.”

Benfica obrigou a ajustes: “Depois de estarem em vantagem tivemos de estar mais atentos, porque o Benfica passou a jogar em transição, a tentar ligar em zonas mais baixas para depois explorar a velocidade nas costas da nossa linha defensiva, até porque estávamos muito altos para estarmos próximos da baliza contrária. Nem isso permitimos. Jogámos toda a segunda parte no nosso meio-campo ofensivo, sempre muito próximos da baliza do Benfica. Tivemos boas oportunidades, náo fomos eficazes como deveríamos. Desiludidos, principalmente com o resultado. Braga teve um jogo muito conseguido, de grande qualidade e no qual demonstrou, mais uma vez, o potencia. Mas teremos de ser capazes de não cometer estes erros que nos criam desconforto e nos torna a vida mais  difícil quando queremos ganhar.”

Saída de Zalazar na primeira parte: “Opção tática porque precisei de ajustar o que estava menos bem na pressão que queríamos fazer, daí a necessidade de ter o André [Horta], que era capaz de pressionar em zonas mais altas do que o Rodrigo [Zalazar].”