Declarações do treinador do Braga após a derrota na receção ao Famalicão (1-2), encontro da primeira jornada do campeonato.
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A derrota: "A análise que faço ao jogo passa pelo sentimento de injustiça, fizemos um jogo em que não merecíamos e não devíamos ter perdido, mas, depois de termos feito um golo, tivemos algumas oportunidades claras para aumentar a diferença. Se ao intervalo a diferença fosse maior seria mais equilibrado. Mas, quando isso não acontece, vamos quebrando emocionalmente e fui sentindo que a equipa foi perdendo discernimento na segunda parte, ficou menos organizada e menos capaz, permitindo que o adversário recuperasse e, na ponta final, fizesse o golo que lhe deu a vitória. Foi um jogo que nos castigou."
Desilusão: "Estou muito desiludido por nós e pelos nossos, queríamos começar o campeonato com uma vitória, jogámos em casa outra vez perante muito público, queríamos ter sido capazes de arrancar bem."
Razões para o desaire: "Há mais algumas razões para este insucesso, mas nesta altura não quero que soe a qualquer tipo de desculpa. Queremos olhar para a frente, daqui a três ou quatro dias voltamos a competir e queremos ir atrás do sucesso."
Reação: "É sempre melhor trabalhar em cima de vitórias, digo-o eu e todos os treinadores, porque trabalhamos para ganhar. O impacto é de desilusão. Sabemos que temos que reagir e corrigir algumas das coisas que não foram bem feitas, porque sabemos que não fizemos tudo bem, também temos responsabilidade no resultado. Queremos olhar para o futuro imediato e não deixar que este resultado tenha influência nos próximos jogos, não temos muito tempo para nos lamentar, há que ajustar e corrigir."
Quebra física? "Quando falei na falta de lucidez e de discernimento tem muito a ver com isso, a capacidade física torna-nos mais capazes para as nossas ações e tivemos alguma quebra física, não há como esconder, mas não quero arranjar desculpas".
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