
Artur Jorge
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Declaraçõe de Artur Jorge, treinador do Braga, antes da receção ao Panathinaikos para a primeira mão do play-off da Champions, amanhã às 20h00
Braga a duas velocidades: "Temos tido uma performance mais destacada pelos 12 golos conseguidos, ainda que a lamentar alguns sofridos, o que pode dar a sensação de algum desalinhamento, mas em termos de equilíbrio ofensivo e defensivo temos que olhar para a equipa como um todo na sua consistência. Amanhã
[quarta-feira], o importante é ganhar o jogo, tal como o segundo [na Grécia] independentemente do maior ou menor desempenho ofensivo ou defensivo. E não quero separar esses dois momentos, a equipa tem que estar como um todo e solidária."
Mercado: "A garantia é a de que amanhã temos um jogo extremamente importante será o ponto mais alto da nossa semana."
Relaxamento por não ser o Marselha? "Não, no nosso caso não haverá relaxamento nenhum de certeza, tivemos o cuidado de partilhar informação sobre isso e os jogadores viram o que foram os jogos com o Marselha. Nesta altura da competição, não existem equipas fáceis, melhores ou piores, o Panathinaikos está aqui por mérito. Temos que ter uma abordagem muito séria e comprometida para sermos melhores que o adversário. Quando falei em expectativas, era sobre isso: temos que olhar para este adversário como o mais difícil do mundo neste momento. Nada tira o nosso foco, o adversário tem grande qualidade individual e coletiva, tal como nós, e vai exigir muito de nós seguramente".
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Evitar surpresas: "Ofensivamente é uma equipa extremamente agressiva e rápida nas suas transições, jogam habitualmente num 4x3x3, atacam muito a profundidade, mesmo não metendo muita gente na área, procuram finalizar as suas ações. Defensivamente, a sua exposição, com a forma como os seus laterais se projetam, acabam por ter algum desequilíbrio e vamos tentar tirar partido disso. Tem jogadores de grande qualidade individual que podem fazer a diferença, tal como nós".
Golos sofridos: "Não acho normal nem era aquilo que queria, queria ter zero golos sofridos. Percebo a insistência pelo que é a diferença de um momento e outro, mas o que temos trabalhado e a consistência da equipa é sermos fortes coletivamente e não quase que partir a equipa em dois, para que uns tenham responsabilidade nuns momentos e outros noutros. Há uma responsabilidade repartida entre todos, o momento defensivo começa no Abel e nos que jogam ao seu lado, para termos uma maior coesão defensiva e não permitir oportunidades ao adversário".
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