Artur Jorge aborda o mercado: "Não acredito que algum jogador do Braga queira sair..."

Jogo com o Casa Pia: “Como sempre, a importância de ganhar é sempre muito grande, É importante acabar o ano a ganhar, como será importante começar o próximo da mesma forma. É desta forma que vejo o momento da equipa. O Casa Pia tem dinâmicas diferentes em relação ao início da época, face às ideias do novo treinador. Alterou a sua forma de jogar, tendo agora uma linha de quatro na defesa. Vem de uma vitória em Chaves e o seu rendimento pode ser idêntico a esse jogo; vai ser difícil. Olhamos para o nosso desempenho e temos capacidade para continuar o nosso percurso com vitórias.”

Mês de janeiro decisivo: “Não sei se será a maior dificuldade desde que estou cá, mas será tremendamente difícil, com três competições diferentes e sete jogos de grande dificuldade, também devido aos oponentes. São jogos contra equipas que estão em posições cimeiras, temos a Taça da Liga e a Taça de Portugal e estamos preparados para dar resposta a esses momentos. Temos tido esse cuidado, sabendo que pode ser um mês decisivo. Será assim na Taça da Liga e Taça de Portugal e também em relação ao campeonato, tendo em conta os lugares cimeiros. Será um mês de extrema dificuldade.”

Gestão da equipa: “A densidade emocional está toda virada para o jogo com o Casa Pia, é o maior interesse para mim nesta altura, porque pode acrescentar três pontos ao nosso percurso. A gestão será feita a pensar no próximo jogo.”

Ataque ao mercado: “Já sabíamos que a CAN ia retirar-nos três jogadores [Niakaté, Banza e Luís Assué], mas volto a dizer que estou particularmente muito satisfeito com o plantel. Teremos necessidade de ajustar posições face às perdas, mas aquilo que será o mercado resume-se a oportunidades. De resto, internamente temos muitos jogadores cobiçados.”

Saídas por pouca utilização: “Não acredito que haja algum jogador do Braga que queira sair. Todos estão satisfeitos e a utilização tem a ver com opções que tomo. Há maior satisfação dos que jogam, mas todos estão de corpo e alma, com ambição de fazerem parte de um projeto ganhador. Estão satisfeitos e sinto isso todos os dias.”

Experiência de José Fonte: “Tem sido dos mais utilizados, fruto do seu desempenho. Temos alguns jogadores acima dos 30 anos e há uma gestão diária para rentabilizarmos os atleta. O José é um jogador que dá experiência, compromisso e maturidade competitiva, é extremamente útil e um exemplo para os mais jovens com o seu empenho diário. Posso falar também de João Moutinho, Castro, Paulo Oliveira, Pizzi, que por vezes treinam melhor do que os jogadores com 20 anos.”

Baixas: “Álvaro Djaló não está apto, tal como Al Musrati. O José Fonte está castigado.”