
A Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) decidiu arquivar o inquérito ao presidente do Benfica, na sequência de acusações do seu homólogo do Sporting.
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A 14 de fevereiro, Bruno de Carvalho acusou Luís Filipe Vieira de querer ser "o futuro papa do futebol português" e que o dirigente 'encarnado' tentou fazer uma aliança consigo na LPFP, para que as duas equipas fossem "alternando as vitórias no campeonato". "Ainda me lembro de Luís Filipe Vieira, mal fui eleito, a pedir várias vezes ao seu amigo da Doyen [Sports, um fundo de investimento de jogadores], Nelio Lucas, para me levar a sua casa tomar o pequeno almoço, convite que sempre recusei. De andar a correr atrás de mim na Liga a tentar convencer-me a fazer uma aliança consigo e que assim poderíamos ir alternando as vitórias no campeonato, pretensão a que nunca anuí", afirmou na altura na sua página no Facebook.
A CII, que abriu um inquérito para verificar "quaisquer procedimentos ilícitos de condicionamento ou viciação dos resultados desportivos na I Liga", considerou que "não se demonstrou, para além de qualquer dúvida razoável, a prática de ilícito disciplinar".
Contudo, no seu depoimento, Bruno de Carvalho disse não conhecer relativamente a práticas de viciação dos resultados desportivos, até porque não houve qualquer queixa de Luís Filipe Vieira.
