Equipa de Carlos Pinho é a única validada pela Comissão Eleitoral para a votação de dia 29.
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A Comissão Eleitoral invalidou a lista A de se apresentar a sufrágio, decisão que não satisfez os candidatos. "Tudo indica que iam perder a eleição e a única forma de impedir isso era não validar a nossa lista. Não vamos ficar parados. Já temos advogados a tratar do assunto e vamos procurar impugnar a eleição", começa por dizer António Matos, candidato a presidente da Direção pela lista A, a O JOGO. O candidato reconhece que a sua lista tinha irregularidades para corrigir, "tal como tinha a lista B", e que contou com as 48 horas seguintes à entrega das listas para as corrigir.
A comissão eleitoral, presidida por José Luís Alves atesta que decidiu de acordo com os estatutos, sendo que alguns elementos da lista A perderam a qualidade de sócios, recorrendo à alínea c) ao artigo 12.º dos estatutos, sobre a perda de qualidade de sócio, por terem deixado "de pagar as suas quotas, uma vez que haja decorrido um ano desde que estava obrigado a fazê-lo". "Tentamos fazer esse pagamento, mas a secretaria não quis receber. Optámos por fazer o pagamento por deposito ou transferência na conta do clube na Caixa de Crédito Agrícola", revela. A comissão de gestão diz que "recebeu quotas de todos os sócios que estavam em pleno uso dos seus direitos de acordo com os estatutos", ou seja, que não tinham mais de um ano em atraso.
Entendimento diferente tem a lista A e os seus advogados, que alegam ser necessário uma tomada de decisão em AG e uma comunicação oficial aos sócios desta exclusão, havendo inclusive, lugar a uma audiência de defesa por parte do sócio visado. Acrescentam ainda que estes sócios - que são apontados como excluídos - constavam nos cadernos eleitorais quando os consultaram.