Declarações de Armando Evangelista, treinador do Famalicão, após o empate a dois golos contra o Portimonense, na ronda 30 do campeonato
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A partida: “As incidências do jogo estiveram todas contra o Famalicão. Isso não implicou que tivéssemos assistido a um bom espetáculo. Assistimos a um espetáculo em que foi notório o querer das duas equipas. Foi um empate, mas nenhuma delas sai satisfeita, porque queriam as duas ter ganho. Agora, se olharmos às incidências de jogo, tenho que estar satisfeito pelo que fomos capazes de fazer, de produzir, pelo que os meus jogadores sofreram. Não nos podemos esquecer os dois jogos que tivemos esta semana, um no Dragão e outro com o primeiro classificado [Sporting]. Dar uma resposta assim, com este calor tremendo, com menos um, acho que é fantástico."
Golo a abrir: "É complicado quando aos sete minutos sofremos um golo. A equipa podia sofrer disso mesmo, mas não. Teve uma reação fantástica. Criámos duas ou três situações em que podíamos ter chegado ao empate e até ampliado a vantagem ao golo sofrido. Não conseguimos. Depois, em inferioridade numérica, tivemos o penálti que nos podia levar para intervalo com igualdade, também não conseguimos. Entrámos na segunda parte com uma superioridade fantástica. Conseguimos dar a volta ao resultado. Depois, aconteceu mais um penálti que dá o empate ao adversário."
Atitude: "É óbvio que há um trabalho, mas este trabalho não é feito só hoje. Trabalho de pôr a equipa com este espírito de querer, de ganhar, de luta, de entreajuda… É um trabalho que demora o seu tempo, que tem que ser construído durante a semana. E depois, no dia de jogo, pouco podemos fazer. É um trabalho de toda a gente. Não só do treinador. Espero que até ao final esta atitude seja para se manter e melhorar”.