Carlos Carvalhal, treinador do Rio Ave, comentou o triunfo por 3-2 em Alvalade, frente ao Sporting. Os três golos dos vilacondenses foram de penálti.
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Arbitragem: "Não tenho que analisar isso. Não me diz respeito a mim. Disse que ia voltar ao futebol português para falar do jogo. Não falei da arbitragem e não vou falar com certeza no futuro".
Jogar olhos nos olhos: "Ganhámos bem, tivemos mais posse de bola, equipa sempre muito perigosa, tínhamos a intenção de controlar o jogo com bola, sabendo que o Sporting é uma grande equipa, tínhamos de anular o jogo entre linhas do Vietto e do Bruno [Fernandes]. Pressão muito bem feita, não deixámos o Sporting controlar o jogo. Há um momento nos 25/30 minutos em que há um desfasamento, avançados começaram a ficar desgastados, o Sporting descobriu espaços".
Coisas que não se compram: "Mostrámos que queríamos ganhar o jogo, foi o que prometemos e foi o que fizemos. Temos um grupo de jogadores com uma alma muito grande, já liderei muitos grupos, mas há coisas que não se compram nem se treinam. As ligações entre jogadores, os jogadores empenhadíssimos, jogadores têm sido irrepreensíveis. Taremi fundamental na conquista dos três penáltis, mas o Rio Ave não é só o Taremi. Apenas três pontos, nada mais do que isso".
Rio Ave candidato a um lugar europeu? "Se voltássemos seis anos atrás, diria que sim, mas temos de ver o contexto. Há quatro lugares europeus, o quinto lugar é o da Taça de Portugal, tendo em conta o histórico e assimetrias, cada vez maiores, Benfica, Sporting, FC Porto e Braga, pela lógica, são quatro lugares que estão entregues. Sobra o lugar da Taça de Portugal. Temos de perceber o contexto onde estamos. Daqui a dois anos, quando tivermos mais uma equipa, será uma situação mais tangível. Vamos tentar reanimar o campeonato".
Especial regressar a Alvalade? "Sim claro, obviamente carinho muito especial, obrigado pela forma que nos receberam, até pelas palmas no fim do jogo. São adeptos diferentes, os adeptos do Sporting".