Aranda sofreu lesão grave: "Se calhar podíamos ter tido um encaixe de 7,5 milhões de euros"
Miguel Ribeiro, presidente do CA da SAD do Famalicão, abordou alguns temas da atualidade do clube minhoto, entre os quais a lesão sofrida por Aranda e o mercado de transferências
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Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da SAD do Famalicão, referiu em declarações à Sport TV a intenção de melhorar a regularidade classificativa registada nas últimas épocas e frisou que ficar na primeira metade da tabela constitui o objetivo mínimo. Apesar de ainda não ter sido conseguido um lugar nas competições europeias, o dirigente diz que “a frustração é zero".
"Há uma absoluta satisfação pelo crescimento, que é muito consolidado e tem potenciado e fixado jogadores. Recordo que no primeiro ano o onze inicial tinha três/quatro jogadores nossos e seis/sete emprestados. Após a covid-19 o processo cimentou e hoje temos cerda de dezoito/dezanove no plantel. estamos satisfeitos com o nosso caminho mas conscientes que há sempre que melhorar”, destacou.
O duro revés provocado pela grave lesão de Aranda no joelho esquerdo mereceu um sentido lamento do líder da sociedade desportiva famalicense. “É terrível. Perdemos um jogador para o hospital mas se o tivéssemos perdido para o mercado se calhar podíamos ter tido um encaixe de 7,5 milhões de euros, que é o valor da cláusula de rescisão. É um jogador diferenciado mas sentimos que a equipa se está a habituar a esta nova realidade, sem ele. Faz parte do futebol. Vai chegar mais forte, mas é uma pancada grande num jovem que fez a época que fez e que se vê agora prostrado numa cama de hospital, a iniciar uma recuperação que será longa. E substitui-lo não é carregar no botão. É duro perdê-lo para uma lesão", sublinhou.
O líder da sociedade desportiva famalicense abordou ainda, entre outros assuntos, o investimento que está a ser efetuado com vista a uma época melhor que a passada, cujo montante ascende já a cinco milhões de euros, que engloba a contratação de cinco reforços. “Estamos hoje num processo mais estável, este anos precisamos de cinco/seis reforços e para o ano vamos precisar apenas de três/quatro. Fizemos investimentos em alguns jogadores e adquirimos os passes do Sorriso e do Léo Realpe, e contratámos também o Abubakar. Já investimos cerca de 5 milhões”, frisou.
O dirigente referiu que o Famalicão “tem uma ideia bem definida e está mais assertivo no recrutamento". "Estamos a avaliar ainda o Renan [Santana] e que poderemos ir buscar, e a olhar muito para os sub-23 na perspetiva que possam saltar para a equipa A”, frisou.