23,5 milhões de euros para 2022/23, mais 2,4 milhões do que em 2021/22.
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As 30 das 34 sociedades desportivas que estiveram presentes no auditório João Aranha, na sede da Liga Portugal, no Porto, aprovaram esta quinta-feira, por unanimidade, o Orçamento e o Plano de Atividades para a época 2022-23, apresentado pela Direção do organismo.
A equipa diretiva liderada por Pedro Proença apresentou o maior orçamento de sempre - 23,5 milhões de euros, mais 2,4 milhões do que em 2021/22 - e com um resultado positivo de 1,108 milhões de euros. "É de realçar o resultado positivo, após dois anos fortemente marcados pela pandemia da covid-19, que deixou marcas profundas na sociedade e no futebol profissional", declarou a Direção na nota informativa publicada no site, sublinhando que "a Liga Portugal vive, desde 2015, num contexto de gestão prudente, com o espectro de passivos contingentes no valor de €33,5M, sendo esta a principal condicionante da elaboração e apresentação deste Plano de Atividades e Orçamento."
No oitavo ano consecutivo com resultados operacionais positivos, a Direção da Liga anunciou também a maior distribuição de sempre para as sociedades desportivas - ascende a nove milhões de euros, superior à de 2021/22 que foi de 8,150 milhões de euros -, consolidando "a fase da maturidade atingida neste segundo mandato" e prosseguindo "com uma visão estratégica alargada e ambiciosa em relação ao futuro".
Telmo Viana, diretor financeiro da Liga Portugal, explicou que "a distribuição não é efetuada de forma equitativa, mas sim de forma direta e indireta. A direta é consoante a participação e rendimento desportivo nas competições profissionais e a indireta são receitas que a Liga assume por conta e ordem das sociedades desportivas."
Rui Caeiro, diretor executivo da Liga, considerou que "foi feita uma demonstração inequívoca do alinhamento das vontades dos clubes". "São períodos desafiantes, atendendo a estes dois anos de pandemia que vivemos. Vamos continuar neste caminho de rigor e excelência", prometeu.