Extremo captou atenções em 2021/22, depois de uma estreia precoce, mas ainda não foi utilizado esta época
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Na época passada, pela mão de Carlos Carvalhal, Roger protagonizou uma história de sonho depois de ter feito a estreia na equipa principal do Braga, frente ao Sporting, na Supertaça Cândido de Oliveira, com apenas 15 anos, oito meses e dez dias.
Avaliado em 3,5 milhões de euros e com uma cláusula de 40 milhões, Roger continua no radar de clubes europeus, tanto assim que não está descartado um cenário de empréstimo em janeiro.
Era o início de uma aposta arrojada, que resultou na participação do extremo em 11 jogos dos arsenalistas, com três golos à mistura, mas não teve continuidade esta temporada, pelo menos até ao momento. Roger não foi ainda utilizado por Artur Jorge e nem sequer tem treinado com o plantel principal, somando apenas minutos na Liga 3, ao serviço da equipa secundária dos minhotos.
A ascensão meteórica de Roger na última época acabou travada em fevereiro por uma lesão no pé esquerdo, sofrida na Moldávia, frente ao Sheriff, no jogo de estreia na Liga Europa, tinha na altura 16 anos. O extremo esteve parado alguns meses, mas ainda recuperou a tempo de somar mais uns minutos na última jornada do campeonato anterior, tendo depois ajudado a equipa de sub-23 na Taça Revelação. Esta temporada, quando se perspetivava que fosse a da afirmação nos palcos principais, o esquerdino luso-guineense ainda não passou da equipa B, tendo nove jogos realizados na Liga 3 e sem registo de golos (apenas duas assistências). Uma lesão em setembro acabou também por pesar no rendimento do jogador.
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Mal cumpriu 16 anos, Roger assinou contrato profissional com o Braga, válido até 2024, e ficou com uma cláusula de rescisão no valor de 40 milhões de euros, um sinal dado ao mercado para acautelar um negócio vantajoso, tanto mais que à SAD foram chegando ecos do interesse de alguns clubes europeus, casos do Ajax, Newcastle e, mais recentemente, PSV Eindhoven. Agora com 17 anos, feitos recentemente, o esquerdino está avaliado em 3,5 milhões de euros no Transfermarkt, ou seja, tem uma cotação superior a muitos dos jogadores do plantel principal (em maio chegou mesmo a valer quatro milhões).
Face à utilização do jogador apenas na equipa B e sem perspetivas de uma subida imediata ao plantel principal, a possibilidade de o extremo ser emprestado no mercado de inverno a um emblema estrangeiro não está colocada de parte. Seja como for, e apesar de a aposta no luso-guineense não ter tido continuidade, o Braga continua a olhar para ele como um valor de futuro.
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