José Fontelas, presidente da APAF, ficou satisfeito com a resposta negativa da AG da FPF ao sorteio dos árbitros, proposto pela Liga, mas avisa o presidente do Conselho de Arbitragem para ser mais cuidadoso.
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Decisão da AG contra sorteio dos árbitros: "Aquilo que defendiamos era a ferramenta das nomeações, espero que seja bem utilizada a partir daqui, já que houve esta contestação por parte dos clubes na qual, não sendo contra os árbitros, era contra quem dirige a arbitragem. Esperamos que as pessoas que hoje dirigem a arbitragem tenham tomado consciência daquilo que poderia ter sido uma mudança radical na forma de gerir a própria arbitragem, que poderiamos ter sido um retrocesso de anos nesta questão. Que tomem consciência do trabalho que estão a fazer e que o melhorem"
As nomeações: "É mais tranquilo para os árbitros. Sempre disse: esta é a ferramenta ideal para gerir o grupo de árbitros, desde que ela seja bem utilizada. Peço, isso sim, que as pessoas que gerem hoje a arbitragem tomem essa consciência e que a utilizem da melhor forma. Que a gestão este grupo seja feita da melhor forma, quem está melhor, quem é melhor que esteja nos melhores jogos. É isso que pedimos neste momento. As nomeações, ou a proposta que veio da Liga, era uma proposta que não estava, no nosso ponto de vista, muito bem sustentada. Daí a nossa postura, como sempre foi, a favor das nomeações. Peço mais uma vez que quem gere a arbitragem que tenha consciência do que poderia ter acontecido aqui hoje e que faça um bom trabalho a partir de agora".
Época mais tranquila: "Não seriam as nomeações nem o sorteio que acabariam com os erros dos árbitros. Temos consciência que será uma época difícil. Os clubes de topo reforçaram-se, quanto mais competitividade há mais exigência se pede à arbitragem. Aquilo que vamos fazer é trabalhar cada vez mais para estar cada vez melhor. Se a época será tranquila ou não, só com o desenrolar da mesma é que vamos poder fazer essa análise".
Sorteio é uma vitória para os árbitros? "Não é uma questão de ser vitória. Vem ao encontro daquilo que nós entendemos que é o melhor para gerir a arbitragem. Não se trata de vitória ou derrotas, trata-se sim daquilo que são as nossas convicções e daquilo que entendemos que é o melhor para a arbitragem".