Treinador do FC Porto lembrou alguns comentários feitos antes do Portimonense-FC Porto, que os dragões venceram por 3-2, no último lance.
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Portimonense não era adversário para gestão: "Claro que não, ao contrário do que muita gente bitaitou, como dizia o Hernâni Gonçalves, foi meu preparador físico, que falava muito em bitaites. Encontrámos um Portimonense muito agressivo, com uma grande atitude e alma para contrariar o FC Porto. Não era um jogo para fazer gestão, nenhum é. São todos para é para meter o melhor onze".
Elogios ao Portimonense: "Ao contrário de algumas pessoas que tentaram passar a mensagem que o FC Porto ia passear ao Algarve não foi bem assim. Foi um Portimonense com muita vontade de disputar o jogo. Deixar uma palavra ao Portimonense, acreditou sempre, fez um jogo dentro do que são as suas características. Vitória que valoriza ainda mais a nossa prestação".
FC Porto tinha jogo controlado: "Tínhamos o jogo completamente controlado, na primeira parte fizemos dois golos, podíamos ter feito mais um ou outro. Na segunda parte não entrámos muito bem, 10/15 minutos, mas depois voltámos a criar oportunidades. Como já disse, por vezes o treinador facilita o jogo com as alterações e por vezes complica, hoje compliquei".
Substituições: "Já ando no futebol há alguns anos. O que fiz foi tirar um ala [Luis Díaz] e meter outro [Nakajima] com mais frescura física, o Luis tinha trabalhado muito. Tirei um avançado [Zé Luís] e pus outro [Soares] também mais fresco. Como já tinha dito o Zé Luís estava com um problema num pé. Depois meti o Fábio [Silva]. A resposta dos jogadores foi muito positiva, estou contente com o que fizemos. Sabia que era preciso estarmos bem, no máximo da nossa intensidade. Sei a dificuldade que é jogar contra estas equipas, com qualidade individual que de um momento para o outro podem complicar o jogo e foi isso que aconteceu a partir do minuto 75".
Golos sofridos: "Há mérito do adversário e uma ou outra situação de algum demérito nosso, como é óbvio".
Atitude dos jogadores: "Podíamos ter tido outro tipo de atitude, que não tivemos. Quando temos pela frente uma equipa que quer acreditar que é possível e pode reabrir o jogo, foi o que aconteceu. O golo foi demonstrativo da grande alma da equipa. Fazer o golo no último segundo é demonstrativo da mentalidade do balneário, que é fantástico nesse sentido".