"Anular golos por dois centímetros é sempre difícil de aceitar, um frame mais atrás faria toda a diferença"
Declarações de Nélson Veríssimo, treinador encarnado, após o Benfica-FC Porto (0-1), que selou a conquista do 30º campeonato da história dos dragões
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Golo anulado a Darwin foi o espelho do campeonato? "O que sentimos é que, a partir de dezembro, quando chegámos, houve muitas decisões ambíguas dos árbitros e mesmo em termos de intervenção do VAR. Anular golos por dois centímetros é sempre difícil de aceitar, um frame mais à frente ou atrás faria toda a diferença. Se o golo não tivesse sido anulado, a equipa teria tido outra tranquilidade. O que fica aqui é que os jogadores fizeram tudo para a vitória".
Ausências de Rafa, Diogo Gonçalves e Everton: "Nós sabíamos que o FC Porto coloca muita gente no corredor da bola, e queríamos aproveitar, em função dos movimentos interiores, passes longos para o lado contrário. De um lado pretendíamos aproveitar a profundidade do Grimaldo, do outro a do Gilberto. A opção do Valentino [Lázaro] jogar de início era também de uma perspetiva de dar profunidade ao corredor esquerdo, foi uma função que ele desempenhou no passado várias vezes, não lhe pedimos nada de diferente".
Benfica acabou jogo com 3 avançados na frente: "Tem a ver com o jogo, decidimos arriscar mais em função do resultado. Descaímos o Darwin para a esquerda, é uma zona do terreno em que ele gosta de pisar para fazer movimentos interiores e fazer uso da qualidade de definição que tem. Com o tempo a correr, optámos por meter mais gente na frente, com a entrada do Roman [Yaremchuk] e do Seferovic, quisemos afundar a linha defensiva e procurar o espaço entrelinhas".
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