António Miguel Cardoso e as saídas no Vitória: "Não é nada pessoal e o clube tem excesso de gordura"
Declarações de António Miguel Cardoso, recém-eleito presidente do Vitória de Guimarães, ao Canal 11
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Motivo para avançar nas eleições: "Senti que nestes últimos três anos o Vitória não estava a ser bem dirigido, com vários problemas financeiros e não só. Era preciso mudar e algumas mudanças já estão a avançar. Sempre gostei muito de desporto e todos os fins de semana o meu pai levava-me a ver o Vitória. Segui a área de gestão e praticando desporto. O sonho de ser presidente esteve sempre dentro de mim. Há seis anos comecei a perceber que o Vitória estava a perder o controlo da SAD e a partir daí senti que mais tarde ou mais cedo esse chamamento viria. Há três anos queria blindar os estatutos e isso foi conseguido. Aliando o meu gosto pela gestão e pelo desporto e pela paixão, tudo se conciliou".
Como jogador: "Jeito tinha algum para o futebol. Mas para se ser bom no futebol não basta o jeito, é preciso ter muita vontade e garra. Eu queria era tirar o curso de gestão. Pratiquei futebol distrital e depois universitário nos Estados Unidos".
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Que vitória encontrou: "Ainda não tenho resposta, porque todos os dias encontro situações novas. Há três grandes pressupostos quando se encontra num clube como o Vitória: fui com uma equipa que tem ideias e agora há que definir pelouros e áreas. É um clube com muitos diretores e há que perceber como está a estrutura. É preciso motivar e alterar a estrutura. Temos jogos, campanhas de marketing e inscrição na UEFA. Temos também quer dar uma resposta diferente porque os adeptos estão à espera de resultados. Antes notava que não tínhamos uma equipa, o clube não estava estruturado como uma equipa. Passámos uma mensagem diferente, positivo, e isso já se faz notar nos desempenhos da equipa,. Há muita coisa mudar em termos financeiros e, aos poucos, para lá caminhamos".
As saídas: "Da nossa parte, já estavam previstas. Não é nada pessoal. Temos é que implementar as nossas ideias. Não é fácil tomar decisões, mas tem de ser porque o clube tem excesso de gordura. Estamos aqui para defender o nosso emblema, daí termos feito alterações na área da comunicação e na gestão".
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