António da Silva Campos toma posse e avisa para "três anos muito difíceis pela frente"
Tomaram posse os elementos da Assembleia-Geral, presidida por Amândio Couteiro, da Direção, presidida por António da Silva Campos, e do Conselho Fiscal, presidido pelo Dr. Ilídio Lacerda.
Corpo do artigo
A requalificada sede do Rio Ave, na Praça da República, em Vila do Conde, foi o palco da tomada de posse dos novos corpos sociais do clube, eleitos com cerca de 98% de votos, para o triénio 2020-2023.
Tomaram posse os elementos da Assembleia-Geral, presidida por Amândio Couteiro, da Direção, presidida por António da Silva Campos, e do Conselho Fiscal, presidido pelo Dr. Ilídio Lacerda.
O presidente da mesa da Assembleia Geral, Amândio Couteiro, fez questão de sublinhar "o mérito desta Direção em ter vencido mais um desafio, o de requalificar a sede, estando esta absolutamente fantástica, e aumentando a expectativa para o museu que aqui irá nascer".
António da Silva Campos mostrou-se também emocionado por poder voltar a abrir as portas da sede: "Este é, para mim, um momento com um significado muito especial. A sede do Rio Ave é e será o espaço privilegiado do clube na sua ligação à cidade e ao sócio".
"Quero agradecer a todos os membros da Direção cessante pelo trabalho e pelo empenho tão vincado e voluntarioso que dedicaram ao Rio Ave . Nenhum projeto tem sucesso se não existir uma total dedicação e identificação de todos com os objetivos traçados e a filosofia que serve de base de trabalho. Obrigado pelo esforço, pela paciência e pela coragem. O esforço de todos conduziu-nos ao êxito. E, por consequência, os sócios demonstraram o seu agrado, na avaliação que fizeram ao votarem. Foi a maior votação de sempre! E isto, para mim, traduz-se em mais responsabilidade", disse o presidente do clube.
Admitindo que ponderou terminar o seu ciclo na presidência do Rio Ave , António Campos alertou para os três anos que se avizinha. "Os sócios acreditam que nós somos as pessoas certas para continuar a fazer crescer o Rio Ave. É nossa responsabilidade estar à altura desta exigência e corresponder às expectativas em nós depositada. Temos três anos muito difíceis pela frente. Provavelmente os mais difíceis desde que assumi a presidência. O futuro é incerto. A pandemia não desarma e as consequências serão certamente muito profundas, a todos os níveis. Teremos de encontrar soluções alternativas para as aflições que irão surgir. Teremos de aprender a lidar com esta realidade e temos muitos projetos pela frente, que são fundamentais para o futuro do clube: a Academia, a Bancada Nascente, os espaços de treino, o desenvolvimento do Complexo Desportivo e das infraestruturas para podermos estar à altura das exigências".