João Sande e Castro afirma que local de construção da bancada ficava em leito de cheia.
Corpo do artigo
João Sande e Castro, antigo vereador da Câmara Municipal de Cascais, confessou "algum espanto" com a construção da bancada do Estádio António Coimbra da Mota que, na segunda-feira, cedeu durante o jogo entre Estoril e FC Porto, conduzindo à suspensão da partida antes do início da segunda parte.
"Em 2002, quando assumi a função de vereador do desporto no Município de Cascais, o Estoril tinha um projeto para uma piscina que estava parado há vários anos. O local indicado para a sua construção era de reserva ecológica e ficava em leito de cheia. Que este terreno era pouco estável saltava à vista: em 12 anos, por três vezes foi necessário reparar abatimentos no solo dos campos sintéticos contíguos. Saí da Câmara em 2013 e confesso que me causou algum espanto quando em 2015 vi iniciar-se no local a construção de uma grande bancada. Acreditei que tinham conseguido encontrar uma solução técnica adequada para resolver a questão da instabilidade do terreno e que, certamente, os responsáveis sabiam o que estavam a fazer. Afinal não sabiam", escreveu o antigo vereador na sua conta do Facebook.
https://www.facebook.com/joao.sandeecastro.9/posts/10156335194927079?pnref=story