"Antes do golo tinha subido à área três ou quatro vezes e senti que ia fazer golo"
André Amaro explicou o segredo para a solidez defensiva do V. Guimarães e falou do golo da reviravolta frente ao Boavista, o segundo na equipa principal
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André Amaro está a viver um momento muito feliz na sua ainda jovem carreira. No último domingo marcou pela segunda vez com a camisola principal do Vitória - a primeira esta época - e, mais do que isso, no golo selou a reviravolta no jogo com o rival Boavista, que terminou com triunfo vimaranense por 3-2. Aos 90+3", o Estádio D. Afonso Henriques abanou com o golo do jovem defesa central, que começou a sua carreira na Naval, teve uma passagem breve pela Académica e em 2018 chegou a Guimarães para a equipa de juniores.
André Amaro é um dos homens do momento em Guimarães. O jovem, de 20 anos, marcou o golo da vitória frente ao Boavista, tem sido titular e está claramente numa fase agradável.
Em declarações aos órgãos do clube, Amaro deu conta de toda a sua felicidade: "O jogo em si ficou muito marcado pela expulsão do jogador do Boavista [Ricardo Mangas, aos 43 minutos]. O jogo tornou-se um bocado atípico, porque o Boavista baixou muito as linhas e obrigou-nos a um jogo de muita paciência. Dificultou bastante a nossa tarefa, particularmente na segunda parte." O defesa insiste que a equipa do Vitória teve de usar de muita paciência para dar a volta ao resultado... "Sim, tivemos de ter muita paciência, foi muito difícil entrar no bloco deles, mas acabámos por vencer". O defesa central destaca principalmente o espírito de equipa. "No fim, o que fica a mais deste jogo é o espírito de equipa que demonstrámos. Foi um sinal evidente de que este grupo está cada vez mais forte. Acabámos por ganhar os três pontos que era o mais importante."
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André Amaro destacou também o momento em que obteve o golo: "Antes do golo já tinha subido à área três ou quatro vezes e senti que ia fazer golo. Estávamos muitos na área, tive a felicidade de ser eu a cabecear para o golo. Foi um momento muito bonito, muito feliz. Agora já estou lúcido, mas continuam a faltar palavras para descrever emocionalmente o que aconteceu. Foi fantástico ver a reação de todos os meus colegas correndo para mim ", confessa.
O defesa central, pelos números que apresenta - já fez 13 jogos - sente que este é "o melhor momento da carreira". "Está ser a minha época de afirmação, não só pelos números, mas também por tudo o que a equipa está a conseguir fazer. Também por sermos uma das defesas menos batidas. É fruto de muito trabalho coletivo. Agora não posso baixar os braços. Quero continuar assim", rematou.
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