Novo presidente tem-se multiplicado em reuniões nas câmaras de Gaia e da Maia para evitar que o processo da nova infraestrutura se arraste
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Villas-Boas toma posse esta manhã como o 32.º presidente da história do FC Porto, mas, ao que tudo indica, continuará a ter de esperar pelo fim do mês para assumir a liderança da SAD, que é a responsável direta pelo futebol profissional. A cooptação de Pereira da Costa não avançará sem que este tenha direito a poder de veto, para não limitar a capacidade de gestão da equipa que venceu as eleições do dia 27 de abril. Ainda assim, Villas-Boas tem procurado inteirar-se ao pormenor de alguns dos temas mais delicados, nomeadamente o da academia, de forma a evitar que o processo se arraste no tempo. Neste momento, continuam em cima da mesa os dois cenários: o Centro de Alto Rendimento (CAR), em Gaia, que é da sua preferência, e o da Academia da Maia, apresentado por Pinto da Costa e cujas obras de terraplanagem já se iniciaram.
A principal preocupação de AVB, de acordo com o que O JOGO apurou, é a inexistência de um projeto financeiro para suportar os cerca de 40 milhões de euros em que estará orçada a obra na Maia. Por altura da apresentação desse projeto, Fernando Gomes, o ainda administrador financeiro da SAD portista, revelou que essa verba seria paga em seis anos através de um financiamento proveniente de um fundo de investimento que, embora sem confirmação oficial, seria da Quadrantis, empresa ligada a João Rafael Koehler. Villas-Boas, porém, desconhece a existência desse acordo.