André Villas-Boas: "A única pessoa que tem baixado o nível da campanha eu sei onde está"
Candidato à presidência do FC Porto nas eleições agendadas para 27 de abril marcou presença este domingo na Afurada, juntamente com Angelino Ferreira, António Tavares, Fernando Freire de Sousa e Rui Pedroto
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Sócio pediu elevação na campanha e questionou sobre a reestruturação da dívida e Academia: "A única pessoa que tem baixado o nível eu sei onde está... Quando lançámos esta candidatura há dois anos, a Maia não era tema de conversa. Estava presente um contrato estabelecido com os terrenos em S. Mamede de Infesta. Depois, acabaram por ser rescindidos sem cláusulas penais, foi o que me informaram. Há dois anos começámos a procurar soluções para uma Academia."
Entraves na Maia: "Não podemos estar sujeitos a novos obstáculos na Maia. Não quer dizer que estes novos entraves não sejam ultrapassáveis, mas já são entraves. Em termos de custo, a nossa obra fica pela metade da Maia, é mais rápida de executar e permite a mudança das equipas profissionais para este espaço."
Academia: "Isto não é uma Cidade do Futebol. Não tem 10 campos e não tem a magnitude da outra obra. Funciona em unidade, é mais rápida a construir e custa menos. O que nos custa é o porquê da aceleração total e desespero e acelerar a obra. O porquê da relação com a CM Maia em querer acelerar estes processos. Pedimos para o presidente não fazer negócios estruturantes tão perto das eleições. Porquê mudar estatutos perto das eleições? Ninguém nos ouve, só nos atacam e enxovalham do ponto de vista pessoal e profissional. Queremos caminho de esclarecimento, rigor e transparência. Eu sei que fui provocatório por anunciar o CAR em Lisboa. Os portistas de Lisboa adoraram o movimento. O FC Porto tem de ser todos os portistas do país. Temos de ter outra forma de comunicar. Temos de deixar de comunicar apenas para dentro e só as coisas que nos interessam."
Pressão sobre a tesouraria: "500 M€ não se pagam para o ano. É preciso negociar e é pressão cada vez maior sobre a tesouraria. Antecipa cada vez mais receitas e compromete cada vez mais o futuro. Temos de pagar, porque sempre fomos bons pagadores, mas estamos a entrar no limite e estas execuções caem cada vez mais."
Negócio com a Legends: "Porque é que foi tomada a decisão a tão pouco tempo das eleições? Isto é que é desconsiderar toda e qualquer direção ou candidatura futura."