André Villas-Boas: "A outra candidatura copia o nosso programa, como a aposta no futebol feminino"
Reportagem da revista Sábado com André Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto
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A revista Sábado fez uma reportagem com André Villas-Boas, abordando vários aspetos da sua vida, desde a infância, até à atualidade e os desejos para o futuro, de preferência na presidência do FC Porto.
"Os ataques a mim dão-me igual. Para a outra candidatura é tudo traidores. Há ideias opostas, mas também há ideias iguais porque a outra candidatura copia o nosso programa, como a aposta no futebol feminino, vou passar a pôr marca registada. Se fosse assim tão traidor não seria recebido por esta moldura humana”, atirou Villas-Boas.
"Tem de haver uma limitação de mandatos que vá ao encontro dos ciclos democráticos normais. Para que o FC Porto não se volte a tornar na ‘galinha dos ovos de ouro’ de interesses alheios", acrescentou, em alusão à longevidade de Pinto da Costa no cargo.
Sobre privilégios das claques, afirmou: "Não pode haver desigualdade de direitos no acesso aos bilhetes, que é o que se tem vindo a passar. Vamos avançar com uma análise forense à bilhética, para se perceber porque é que temos o estádio cheio mais vezes e fazemos menos receita que os principais rivais."
O candidato à presidência portista abordou ainda os problemas financeiros do clube e a relação com os empresários de jogadores. "Há dispêndio absurdo em custos de agenciamento, de intermediação, pagamentos a terceiros e a clubes detentores de partes dos passes. Há jogadores que estão a ser obrigados a assinar por determinados agentes, seja para renovar ou para continuar a jogar", disse, falando em "poder excessivo" dos agentes Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente dos dragões. "Há jogadores que estão a ser obrigados a assinar por determinados agentes, seja para renovar ou para continuar a jogar", acrescentou.