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Carlos Azenha foi treinador de André Pinto - primeiro reforço do Sporting 2017/18 - em dois clubes: V. Setúbal e Portimonense
O Sporting, numa jogada de antecipação e já de preparação para a próxima temporada, garantiu a contratação do defesa-central André Pinto, internacional português que o Braga acaba de afastar do plantel principal por não querer prolongar a duração do vínculo, que expira no final da época. Em fim de contrato, chegará a Alvalade no verão - é o primeiro reforço para 2017/18 -, mais precisamente a 1 de julho, tendo-se comprometido com os leões por quatro anos, mais um de opção.
Contactado por O JOGO, Carlos Azenha - treinador responsável pelas chegadas de André Pinto ao V. Setúbal e Portimonense -, não hesita sobre o pensa do valor do defesa-central. "Se entrasse agora no Sporting ia fazer a diferença. Seria o André e mais dez. Quem sai do onze não sei, mas alguém vai ter de sair. Se estivesse no lugar do Coates ou do Rúben Semedo, ficava preocupado. O André não só veste a camisola. Ele sua a camisola, dá tudo em treino para chegar ao jogo na melhor forma. É uma grande aquisição. Nunca percebi por que é que se afasta um jogador por não renovar. O que ganha o Braga com isso? São tomadas de força que não resolvem os problemas", disse a O JOGO.
"Nunca percebi por que é que se afasta um jogador por não renovar. O que ganha o Braga com isso?"
"Fui buscá-lo para o V. Setúbal e para o Portimonense. Acho que o Sporting contratou um dos melhores centrais portugueses, um central de equipa grande. É alto, sabe atacar a bola de frente, é extremamente agressivo sem ser maldoso, tem carácter e mentalidade vencedora. Não nos podemos esquecer que tem a escola de centrais do FC Porto! É, por natureza, um líder em campo e no balneário. E, aos 27 anos, ainda tem muita margem de progressão", concluiu Carlos Azenha.
