Um dos capitães da equipa vitoriana, o médio assume nesta época um papel preponderante como aglutinador num grupo com 16 novos jogadores.
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O nome de André André voltou a soar com força na última jornada, ao marcar o primeiro golo do V. Guimarães, esta época.
Um marco importante para uma equipa à procura de sentir o gosto do triunfo, o que aconteceu num jogo frente a um adversário que deu imenso trabalho.
No entanto, a influência de André André vai além do observável no golo que marcou de penálti. No fundo, tem o simbolismo de um reforço. Não pela novidade, porque essa particularidade pertence aos 16 novos jogadores que entraram nesta época, mas por ser uma referência equilibradora.
Tiago Mendes, em estreia como treinador principal, encontrará em André André o elemento aglutinador de um grupo de 32 jogadores. É o que tem mais anos de casa, nem por isso o mais velho (esse estatuto pertence a Sílvio, com 33 anos), logo encarna o espírito dos "conquistadores". Isso é um bom sinal para quem está no início de um projeto, caso do treinador, cujos métodos já causaram boa impressão ao médio. "Gostei dos métodos, acho que são uma mais-valia, não só para mim, mas para o grupo. Gostamos da intensidade, e vamos fazer de tudo para nos adaptarmos rapidamente", disse no final do primeiro treino de Tiago Mendes, a 18 de agosto.
Depois de uma época difícil, devido a uma lesão que o afastou da competição até meados de janeiro, André André surge na atual em pleno e com novas funções em campo. O esquema de Tiago Mendes coloca-o a jogar nas funções de um dez, mais próximo do ponta de lança. Aposta que parece agradar-lhe, como se tem notado nos jogos, pela progressiva influência na construção. André André consta nas estatísticas como o jogador que mais faltas sofreu na terceira jornada. Um dado que ilustra a ação do médio.