Verba ainda é considerada insuficiente, mas há outra condicionante importante a afetar o negócio. O Benfica quer ter tempo e capacidade para atacar um substituto antes do fecho do mercado.
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André Almeida poderá deixar o plantel benfiquista antes do fecho do mercado de transferências, previsto para dia 31. Segundo O JOGO apurou, chegou à Luz nas últimas horas uma proposta do Fulham pelo lateral-direito - pedido expresso do técnico Claudio Ranieri - para uma transferência a título definitivo mediante o pagamento de oito milhões de euros pelo jogador que está sob contrato até junho de 2021.
Seguir-se-á uma fase de negociação com Luís Filipe Vieira, que torceu o nariz ao montante em cima da mesa, esperando mesmo que este ainda seja incrementado para que dê luz verde ao negócio. Além das questões mais "numéricas", o líder dos encarnados quer ter também disponibilidade para atacar o mercado de modo a compensar a eventual saída do camisola 34.
Significa isto que caso não encontre um nome do agrado de Bruno Lage e da estrutura do futebol e por um preço que se enquadre nos parâmetros traçados para a época, a proposta do Fulham poderá não ter seguimento. Quer isto dizer também que não existe confiança em Corchia, lateral-direito francês cedido pelos espanhóis do Sevilha, para assumir o lugar até final da temporada, como se percebeu pela escassa utilização com Rui Vitória e nenhuma até ao momento com Bruno Lage.
Para André Almeida, esta é uma oportunidade para assinar, aos 28 anos, o grande contrato da sua carreira, ele que já esteve várias vezes na mira de clubes ingleses e acabou sempre por ver o salto travado por Luís Filipe Vieira ou Rui Vitória. Em fevereiro de 2017, West Ham, West Brom e Southampton atacaram o jogador, mas esbarraram no não do presidente, tendo havido novo ataque em julho, travado então pelo treinador, que não quis deixar de contar com a polivalência do jogador que chegou ao Benfica em 2011.